Caras companhias de petróleo, a educação não está à venda.
Essas fotos foram tiradas há um ano no campus da prestigiosa universidade francesa de tecnologia e ciência “École Polytechnique”. Naquele dia, o Greenpeace França e outras organizações da sociedade civil francesa estavam protestando contra a influência da major francesa de petróleo e gás Total no ensino superior e o projeto da empresa de estabelecer um centro de pesquisa e inovação Total no coração do campus.
Hoje, o Greenpeace França, o grupo anticorrupção ANTICOR e a associação estudantil La Sphinx citaram o CEO da Total, Patrick Pouyanné, por conflito de interesses, promovendo a agenda de combustíveis fósseis da empresa através da mesma universidade.
O objetivo desta denúncia é lançar luz sobre o possível desvio dos interesses de uma instituição pública para servir a interesses privados, os de uma empresa cujos projetos têm consequências dramáticas para as pessoas, o meio ambiente e o clima.
A Total sabe que a maré está mudando e que a era dos combustíveis fósseis está chegando ao fim. Para proteger seus interesses, ela tenta estender seu domínio e influenciar todos os níveis da sociedade, incluindo a geração mais jovem que reluta em trabalhar no setor de combustíveis fósseis.
Devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para evitar que a Total e outras empresas de destruição do clima façam isso.
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