Monzo, o banco online, tornou-se uma das primeiras empresas do Reino Unido a oferecer licença remunerada para funcionários afetados pela perda de uma gravidez.
A política do banco dará a cada um dos parceiros até 10 dias extras de licença remunerada se eles perderem um bebê devido a um aborto, aborto espontâneo ou natimorto, independentemente de quando isso acontecer na gravidez.
“Isso também inclui colegas que são parceiros ou mães de aluguel, reconhecendo que a perda da gravidez não afeta apenas mulheres ou casais heterossexuais”, disse o banco. A licença extra pode ser aprovada pelos gerentes se a equipe achar que precisa de mais de duas semanas.
De acordo com a legislação trabalhista do Reino Unido, as empresas só precisam permitir que os pais usem a licença-maternidade ou paternidade planejada se perderem o bebê após 24 semanas, quando é considerado um natimorto.
Qualquer perda anterior é contada como aborto e não as qualifica para licença maternidade ou salário. Fica então ao critério dos empregadores se oferecem férias compassivas, férias anuais ou férias sem vencimento.
No Reino Unido, mais de uma em cada cinco gestações termina em aborto espontâneo, resultando em cerca de 250.000 perdas a cada ano, de acordo com a Associação de Aborto. A maioria ocorre nos primeiros três meses de gravidez.
...The Guardian
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